Outono e inverno são as melhores épocas para fazer peeling


Procedimento dermatológico rejuvenesce, elimina as manchas da pele e estimula a produção de novas células.

O rosto é uma das partes do corpo que ficam mais expostas às mudanças do clima e a poluição. O vento, os raios solares e o frio deixam a pele ressecada, sem vitalidade e com manchas, especialmente quando não há nenhuma proteção, como o filtro solar. “É fundamental usar cremes hidratantes, protetor solar, esfoliantes e produtos que ajudem a manter a saúde da pele da face e também do corpo, minimizando os efeitos do envelhecimento”, ressalta o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Os tratamentos estéticos são uma alternativa para manter a pele saudável e esteticamente bonita. O peeling é uma intervenção dermatológica que consiste em fazer uma espécie de descamação da pele da face para atenuar cicatrizes, lesões de acne, manchas e marcas do envelhecimento. “Existem diversos tipos de peeling, com objetivos diferentes, mas a maioria deles contribui para a revitalização e rejuvenescimento da pele. O processo dermatológico promove uma esfoliação na pele, eliminando as células mortas e estimulando a produção de novas células”, explica o cirurgião.
O peeling químico, no qual são utilizados alguns tipos de ácido no tratamento, deve ser feito por um médico especializado. O profissional habilitado garante segurança no procedimento e o paciente sente mais confiança. Este tipo de peeling renova a pele e retira as manchas do rosto. “O ácido remove a camada superficial da pele e o organismo regenera a área atingida, produzindo uma nova camada, com textura mais grossa, com mais brilho e sem cravos, rugas, acnes e manchas. O peeling químico pode ser superficial, médio e profundo”, observa.
Pacheco afirma que quanto mais agressivo for o peeling, mais doloroso será o procedimento e serão necessários mais cuidados no período de recuperação, porém, os resultados são mais visíveis. Há uma grande variedade de formulações de ácidos que podem ser utilizados no tratamento e o profissional escolhe a melhor opção de acordo com a finalidade do peeling. “O ácido glicólico, por exemplo, provoca vasodilatação, reduz a espessura da camada superficial da pele e estimula a produção de colágeno. É recomendado para tratar manchas, acne e revitalizar a pele”, aponta.
O ácido retinóico é um dos mais usados para eliminar a acne. Para renovar a pele é necessário usar uma concentração maior da substância. Ele também é considerado um ótimo esfoliante, mas o paciente deve ser avaliado para saber se poderá ser submetido ao tratamento, pois este ácido pode provocar algumas reações. “O ácido hialurônico é bem conhecido para preenchimento de pele. No peeling ele é usado para hidratar e regenerar os tecidos. O próprio corpo produz esta substância, mas a partir dos 25 anos há uma diminuição da produção, ocasionando o ressecamento da pele”, ressalta.
O médico esclarece que quem possui a pele negra pode se beneficiar do ácido mandélico, que atua no processo infeccioso da acne, inibindo a proliferação de bactérias e contribuindo para a cicatrização da pele. É recomendada para o tratamento de manchas, pois evita a produção de melanina e clareia a área tratada. “O envelhecimento celular pode ser combatido com o uso do ácido tricloroacético, uma das substâncias mais usadas no peeling, pois apresenta resultados satisfatórios em manchas superficiais e rugas leves. Ele pode ser líquido ou em pasta”, destaca.
Após as sessões de peeling, o paciente deve ter alguns cuidados para manter os resultados e se recuperar completamente. O uso do filtro solar deve ser constante e nos primeiros dias não é recomendado o contato direto com a luz solar. O peeling superficial exige cinco dias de recuperação, o médio de sete a 15 dias e o profundo aproximadamente um mês. “O outono e o inverno são as épocas mais indicadas para realizar este tipo de tratamento, pois o clima frio acelera a recuperação e é mais fácil evitar o contato com o sol”, acrescenta.

Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715)
Cirurgião Plástico
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