Mercado imobiliário está de olho no envelhecimento da população


Os idosos formamum público que atrai os empresários e imóveis são construídos pensando no bemestar dos mais velhos.

No próximo sábado (01/10) será comemorado oDia Internacional do Idoso. A data homenageia uma população que cresce cada vezmais no Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), desde 1991 o número de idosos aumentou 2,6% e hoje a quantidadede pessoas com 65 anos ou mais ultrapassa os 14 milhões de pessoas. “Com as mudanças nascaracterísticas demográficas da população brasileira o mercado imobiliário temque adequar constantemente”, ressalta Elizabethdos Santos Silva Freitas, vice-presidente da Primar Administradora de Bens.

E os mais velhos vão engordarainda mais as estatísticas, pois o IBGE afirma que a expectativa de vida dosbrasileiros em 2020 será de 76,1 anos e em 2050 deve chegar a 81,3 anos. Para atender estaparcela da população o mercado imobiliário utiliza diferentes tipos deestratégia. “Levando em consideração as principais queixas dos idosos emrelação à moradia, as construções passaram a ser planejadas de maneira que seadaptem as necessidades das pessoas da terceira idade e que sirvam também paraoutras faixas etárias”, destaca.

Entre as reclamações de quem vivea melhor idade estão à ausência de elevadores e rampas nos prédios eedificações, acessos que dificultam a entrada nos imóveis, portas estreitas – oque dificulta a movimentação de um idoso que utilize andador, bengala oucadeira de rodas -, banheiros com poucos ou sem pontos de apoio para facilitara hora do banho e a falta de pisos antiderrapantes. “Fechaduras sem alça,iluminação precária dos ambientes e áreas comuns que não são adaptadas para acirculação de idosos também estão entre as insatisfações”, aponta.

Os novos empreendimentos têm quese adaptar a realidade deste nicho de mercado, que além de exigente possui umnível de renda bem maior do que muitos jovens e adultos ativos economicamente.“A demanda é o que mais atraiu a atenção do mercado. Para não perder nenhumnegócio há imóveis que não são feitos especialmente para os idosos, mas sãoconstruídos pensando no futuro. Ou seja, os espaços são mais amplos e com aestrutura adequada para que na velhice dos proprietários eles já estejamprontos para atendê-los”, observa.

É preciso considerar ainda asconstituições familiares contemporâneas, na quais moram sob o mesmo tetogerações diferentes. “Muitos idosos moram com seus filhos, netos e atébisnetos. Em uma mesma moradia pode-se ter vários perfis, com crianças epessoas mais velhas ao mesmo tempo. Por este motivo os projetos estão mudandode perfil e se adequando para atender a diferentes idades de apenas uma só vez.Além disso, em qualquer etapa da vida todos buscam mais conforto e segurança”,pontua.

Considerado como um público comalto potencial de compra, quem está na terceira idade também ganha alguns mimosem condomínios que estão de olho na qualidade de vida dos seus moradores maisvelhos. “Muitos empreendimentos estão consolidando uma cultura de inclusão dosidosos e não apenas das crianças, jovens e adultos. Salões de festas, piscinase outras áreas comuns ganham áreas de circulação mais amplas e acessórios quefacilitam a vida dos idosos. A capacitação dos funcionários para atender melhoros mais velhos é outra estratégia utilizada”, conta.

Todas estas alterações naestrutura e a qualificação profissional voltada ao atendimento dos mais velhostêm como objetivo evitar as quedas em ambientes domésticos, prestar socorrorápido em situações de emergência e tornar o contato entre os profissionais eos idosos mais agradável. “Em geral as pessoas mais velhas gostam de atenção,gentileza e não tem tanta pressa. Por isso é fundamental que os funcionáriossaibam como lidar com este público, até mesmo pelas diferentes características,como o passo mais lento e o uso de cadeiras de rodas”, acrescenta.

A fumaça causa infecções nos ouvidos e até perda de audição.

Estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em mais de 192 países revela que mais de 600 mil pessoas morrem por ano em todo o mundo por serem fumantes passivos. Do total 165 mil são crianças. “O fumo prejudica quem fuma e quem convive com o fumante. Antes de chegar ao extremo de causar a morte, o tabaco provoca várias consequências e complicações”, ressalta a otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães, responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.
Problemas cardíacos, infecções respiratórias, doenças circulatórias, e cânceres são alguns dos males causados pelo fumo. O tabaco também provoca distúrbios em vários órgãos, como o ouvido. “Com o tabagismo o organismo fica alterado. Há déficit de oxigenação no sangue, alterações na viscosidade sanguínea, obstruções vasculares e outras consequências que afetam de maneira tóxica os órgãos e nervos relacionados à audição e ao equilíbrio”, explica a médica, que possui o título de mestre em clínica cirúrgica pela UFPR.
Os sinais dos prejuízos aos ouvidos aparecem devagar e os primeiros sons a desaparecem são os agudos. Segundo Rita, os ruídos agudos são considerados de alta frequência e normalmente a perda auditiva começa por este nível de som. “O zumbido, dificuldades para compreender as palavras e ouvir os sons e a sensação de ouvido tampado são sintomas que indicam a necessidade de buscar ajuda especializada. Ao primeiro sinal o fumante ativo ou passivo deve recorrer a um otorrinolaringologista, para que sua audição e seus ouvidos sejam avaliados”, recomenda.

Pais fumantes podem prejudicar audição dos filhos

De acordo com uma pesquisa publicada na edição online do Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, resultado da associação de mais de 60 estudos feitos anteriormente, as crianças que tem pais fumantes possuem mais chances de ter problemas auditivos. “As crianças têm mais chances de sofrer com infecções de ouvido, já que seu órgão é mais sensível e elas estão expostas a mais riscos. A presença de um familiar fumante, especialmente a mãe, contribui ainda mais para a infecção dos ouvidos”, observa Rita.
Além de potencializar os riscos de infecções respiratórias e de ouvido, o tabaco também provoca problemas auditivos, já que as doenças que afetam a região podem deixar sequelas. A fumaça proveniente do cigarro faz com que as bactérias tenham as condições ideais para se desenvolver e se proliferar, causando as infecções. “As inflamações que atingem a orelha média afetam a condução dos sons e em alguns casos podema tingir a cóclea e o vestíbulo, partes internas dos ouvidos, afetandos as células sensoriais. Estas células são fundamentais para audição e são tão sensíveis que não conseguem se recuperar dos danos”, destaca.

Adolescentes também estão expostos aos riscos
Rita, que é coordenadora do Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GAPZ), aponta que os adolescentes considerados fumantes passivos também tem mais chances de sofrer com a perda auditiva. Um estudo realizado por cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York (EUA), revela que a fumaça do cigarro dobra as chances de surgir a perda auditiva. “Neste caso os jovens têm mais probabilidade de apresentar a chamada perda auditiva neurossensorial, mais comum em pessoas com idade avançada”, evidencia.

O estudo analisou mais de 1500 adolescentes com idade entre 12 e 19 anos. Os jovens fizeram exames e tiveram sua capacidade auditiva avaliada. O principal problema apontado pelos resultados são os relacionados à compreensão da fala e os que estavam mais expostos a fumaça da nicotina apresentavam maior nível de perdaunilateral=retirar!! da audição. “Estes dados demonstram que o fumo é uma questão de saúde pública e é necessário proteger quem não fuma, pois as consequências são graves”, acrescenta a especialista.


Problema pode ser causado pela introdução de objetos nos ouvidos, traumas ou explosões.

O tímpano é caracterizado como uma membrana fina e semitransparente que fica localizada no ouvido médio. Ele tem a forma circular e termina dentro do canal de condução da audição. De acordo com Rita de Cássia Cassou Guimarães, otorrinolaringologista e otoneurologista responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR, o tímpano tem como função vibrar quando houver estímulos sonoros. “Estas vibrações são transmitidas pelo ouvido médio para que a audição se efetive”, explica.

Os especialistas utilizam uma espécie de lanterna, que emite um facho de luz que ilumina o ouvido. Assim é possível enxergar o tímpano, que normalmente tem a coloração em tons cinza ou branco. “Alterações na coloração dessa membrana podem sinalizar alguma infecção ou doença que atingiu a região. Otites agudas fazem com que o tímpano fique avermelhado, seroso ou purulento. Este tipo de infecção pode prejudicar a integridade da membrana. Processos traumáticos também podem afetar o local”, afirma.

Objetos colocados indevidamente dentro do ouvido, como um lápis, por exemplo, podem causar traumas e perfurar a membrana timpânica. Explosões, pancadas, mergulhos profundos ou acidentes podem causar um aumento ou redução repentina da pressão dentro do ouvido, fato que também pode causar danos ao tímpano. “A ruptura desta membrana causa perda auditiva condutiva, já que a vibração não acontece e os sons não são transmitidos pela via auditiva”, destaca.

Quando ocorre a perfuração do tímpano é fundamental recorrer ao médico o mais rápido possível. Sintomas como dores agudas, hemorragia em um ou ambos os ouvidos, perda de audição, vertigem, presença de pus e zumbido indicam que a saúde auditiva não está bem. “Se o trauma fo intenso, além da perfuração timpânica pode lesionar o ouvido interno e até mesmo romper o conjunto de ossículos presentes no órgão. O problema pode ser ainda maior se houver a entrada de água nos ouvidos, por isso é importante utilizar tampões especiais”, alerta.

O diagnóstico médico é feito com base no histórico do paciente e pelo exame do tímpano, com a utilização de aparelhos específicos como otoscópio ou microscópio. Também é feita uma avaliação do grau de perda auditiva por meio da audiometria. “O tratamento normalmente inclui a indicação de medicamentos via oral para combater a infecção e se o tímpano não se recuperar em alguns meses pode ser necessária a realização de cirurgia para reparar os danos”, esclarece.

A técnica cirúrgica é chamada de timpanoplastia e tem como objetivo reconstruir a membrana timpânica. Rita enfatiza que a cirurgia pode ser realizada com anestesia geral ou local com sedação. “A incisão no canal auditivo serve para que o médico possa ter acesso ao ouvido médio. Durante a cirurgia e com o auxílio de um microscópio cirúrgico é feita a reconstrução da cadeia ossicular, quando necessário, e a membrana timpânica é restaurada”, aponta.

Além da reconstrução das estruturas afetadas, a timpanoplastia tem como finalidade melhorar a audição, prejudicada pela perfuração e ausência das vibrações no tímpano. Mesmo com bons resultados em grande parte dos pacientes, em alguns casos a intervenção cirúrgica não é o suficiente. “Em alguns casos outros recursos são necessários  para a recuperação dos ouvidos e da audição”, acrescenta a especialista, coordenadora do Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GAPZ).

Especialidade também se dedica aos transtornos da audição e suas ligações com o sistema nervoso.

A área da saúde responsável pela saúde dos ouvidos – e também do nariz, da faringe, laringe e garganta – é a otorrinolaringologia. A especialidade possui diversas ramificações, que ajudam a tornar os profissionais mais aprofundados em assuntos específicos. “A otoneurologia é um exemplo. Esta é uma área da otorrinolaringologia que se dedica ao equilíbrio corporal, transtornos da audição e suas relações com o sistema nervoso”, explica a otorrinolaringologista Rita de Cássia Cassou Guimarães.

O otoneurologista estuda o aparelho cócleo-vestibular. A cóclea é a parte do ouvido responsável pela sensação auditiva e o sistema vestibular pelo equilíbrio corporal. “O sistema vestibular é composto por vários elementos sensoriais e se relaciona diretamente com outros sistemas do organismo, como a visão, que informa ao cérebro os movimentos corporais”, esclarece Rita, que também é otoneurologista e é responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.

O sistema vestibular também está ligado ao sistema proprioceptivo, que envolve músculos, tendões e articulações. Este sistema tem a função de manter a postura e realizar movimentos, ações diretamente relacionadas com o equilíbrio. “As informações de todos estes sistemas são enviadas para o cerebelo, que por sua vez as envia para o sistema nervoso central, que interpreta e garante o equilíbrio estático e dinâmico”, ressalta. 

Otoneurologista identifica e trata problemas no equilíbrio corporal
Tonturas, vertigens e desequilíbrio são sinais de que o sistema vestibular não anda bem. Náuseas, vômitos, palidez, sudorese e taquicardia, sensação de desmaios, zumbido e até mesmo quedas também são sintomas que denunciam algum problema no órgão. “Na avaliação otoneurológica o especialista avalia o sistema auditivo e o vestibular para identificar qualquer alteração ou doença que possa estar prejudicando o equilíbrio corporal”, aponta.

Entre as causas dos problemas relacionados ao equilíbrio está o uso de determinados medicamentos com ação antiinflamatória, que podem causar ou agravar as alterações. “Outras patologias também podem originar o desequilíbrio. O ideal é que o paciente consulte um médico otoneurologista para que seu caso seja avaliado assim que os sintomas surgirem. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhores? serão os resultados”, enfatiza. 

No consultório o primeiro passo é responder a algumas perguntas que ajudam o médico a conhecer o cotidiano e os hábitos do paciente, respostas que facilitam o diagnóstico. “Também são indicados a realização de exames otoneurológicos, que incluem a avaliação da audição, mesmo em pacientes que não possuem queixas relacionadas é fundamental este tipo de exame, e a análise do equilíbrio”, acrescenta.

Os objetivos dos exames são verificar o grau de comprometimento dos órgãos, identificar em qual lado está a lesão, se ela é periférica ou central, caracterizar o seu tipo e a sua intensidade e ajudar a reconhecer a causa do problema. “Os exames também auxiliam na prescrição do tratamento, que pode ser feito com medicamentos, exercícios para a rebilitação vestibular, atividade física, mudanças na alimentação e em casos particulares com intervenção cirúrgica”, finaliza.
Doença hereditária causa perda auditiva progressiva

Otosclerose pode prejudicar a condução do som ou atingir as células sensitivas. Em alguns casos a cirurgia pode resolver o problema.


Estimativas apontam que pelos menos 10% das pessoas na fase adulta apresentam algum sinal da otosclerose, doença relacionada com o processo de ossificação do ouvido que causa perda progressiva da audição. De acordo com Rita de Cássia Cassou Guimarães, otorrinolaringologista, otoneurologista e mestre em clínica cirúrgica pela UFPR, a otosclerose é genética e se manifesta enquanto a pessoa ainda é um adulto jovem.“A doença causa alteração no processo de ossificação e reabsorção do osso do labirinto, afetando a transmissão dos sons”, explica.

O ouvido é formado por três partes – o ouvido externo, médio e interno. No interno está localizado o osso mais duro do organismo, chamado de bloco labiríntico. É nesta região que a cóclea e o labirinto ficam situados dentro do ouvido. “Este osso é preenchido por um líquido e quando há alterações degenerativas o osso começa a ficar esponjoso, afetando tanto a condução dos sons quanto a parte sensitiva da audição. A doença inicia na proximidade entre o osso estribo e o bloco labiríntico, impossibilitando a vibração necessária para a condução do som”, esclarece.

Quando as alterações causadas pela otosclerose ocorrem próximo ao estribo os movimentos são fixados, impedindo a vibração, ou seja, prejudicando a condução dos sons externos. “O som é uma vibração que se propaga pelas moléculas presentes no ar. Para que o ruído chegue aos ouvidos é preciso que haja a vibração do som externo, que será transmitida para a orelha interna por meio da vibração dos ossículos do ouvido em direção aos líquidos do labirinto. Por isso quando a vibração óssea é interrompida, como no caso da otosclerose, a condução do som também se encerra. Essa degeneração é responsável por um tipo de surdez chamada de condução e com o agravamento da doença ocorre a degeneração óssea labiríntica com surdez mista, ou seja, de condução e sensorial por causa da lesão das células auditivas”, observa.

Nos consultórios as principais queixas que tem como diagnóstico a otosclerose estão relacionadas com a perda de audição. Outra reclamação comum entre os pacientes é o zumbido, que pode ou não estar acompanhado de problemas na audição. “A perda pode ser parcial ou total. Em alguns casos a evolução do problema tende a ser rápida e a pessoa pode perder a audição ainda em idade jovem, já que a doença normalmente surge entre os 18 e 30 anos. São raros os casos em que algum indivíduo com mais de 40 anos tenha otosclerose”, destaca.

A doença pode atingir apenas um ouvido ou os dois, sendo que a chamada otosclerose bilateral é responsável por 40% dos casos e a unilateral corresponde a 60%. Quando os dois ouvidos sofrem com o problema um é sempre mais prejudicado do que o outro. “A principal causa da otosclerose é genética. Ela é mais comum em pessoas brancas, sem haver uma explicação científica para isso. A incidência da doença é maior na Europa do que no Brasil, mesmo assim há vários casos aqui”, acrescenta.

Não existe nenhum meio de prevenir a doença e quem tem otosclerose deve ficar atento as queixas dos filhos com relação à audição e até fazer exames periódicos, facilitando o diagnóstico. “Há duas opções de tratamento, o uso do aparelho auditivo e a cirurgia. Como a doença se manifesta ainda na juventude, a maioria dos pacientes se sente incomodada com a perda auditiva e procura o médico para diagnóstico e tratamento. O aparelho auditivo compensa a perda auditiva com resultados muito bons em relação à audição, o entendimento dos sons da fala e o zumbido. A intervenção cirúrgica tem bons resultados, mas não pode ser indicada para todos os casos. A cirurgia só é recomendada quando a perda de audição é condutiva, alteração identificada na maioria dos casos”, ressalta.

Durante a cirurgia é feita a substituição do osso estribo afetado por uma prótese, possibilitando a vibração do som e a volta da audição. Mas a escolha pelo procedimento não é tão fácil, já que requer um cirurgião experiente em cirurgias de ouvido para evitar a lesão do ouvido interno com risco de perda auditiva total e irreversível. “Outro detalhe é que o tipo de material da prótese pode influenciar os resultados. Após a cirurgia há algumas limitações. Não é possível fazer mergulho submarino profundo por causa da pressão, por exemplo”, finaliza a especialista, coordenadora do Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GAPZ).


Secreção limpa os ouvidos e impede a entrada de água e microorganismos que podem causar doenças.
A cera é substância amarela presente no canal do ouvido e que muitas pessoas insistem em retirá-la com objetos pontiagudos ou com as hastes flexíveis de algodão – hábito totalmente condenado pelos médicos especialistas devido aos grandes riscos de prejudicar os ouvidos. “A cera, ou cerume, termo utilizado pelos profissionais, é secretada no canal auditivo e desempenha um papel importante para a saúde dos ouvidos”, explica a otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães.

O cerume é responsável pela limpeza, lubrificação e proteção do dos ouvidos contra bactérias, fungos e insetos. A cera é produzida no terço externo da área cartilaginosa do canal auditivo. “É uma mistura de secreções oriundas de glândulas sudoríparas apócrinas com líquidos mais viscosos, provenientes das glândulas sebáceas presentes no local”, esclarece a especialista, responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.

Para que o canal auditivo seja limpo a cera é levada para fora, carregando toda a sujeira, pó e partículas existentes no caminho. O movimento da mandíbula auxilia na limpeza, pois a sua ação faz com que os detritos se desgrudem das paredes do ouvido. “Ao tentar retirar o cerume, o indivíduo está criando um ambiente propício ao surgimento de microorganismos capazes de causar infecções e doenças no ouvido, já que a cera tem a função de inibir o crescimento de determinados fungos”, alerta.

A secreção proporciona a lubrificação do canal auditivo à medida que previne coceiras, queimaduras e a dissecação da região. A cera é rica em substâncias lipídicas, encontradas no sebo produzido pelas glândulas sebáceas, proporcionando a lubrificação. “A cera ainda evita a entrada de água nos ouvidos e a deficiência na sua produção pode deixar a pele seca, provocar coceiras ou ainda a descamação do local”, aponta a médica, que também possui o título de mestre em clínica cirúrgica pela UFPR.

O excesso de cerume também é prejudicial, mas é preciso atenção – apenas os médicos podem fazer a limpeza do canal auditivo, pois possuem os equipamentos necessários e o conhecimento técnico que evita qualquer lesão. “O excesso de cera pode pressionar o tímpano, obstruir o canal auditivo externo, o que provoca dificuldades para ouvir, pois impede a entrada adequada do som. Neste caso deve-se procurar um otorrinolaringologista para uma avaliação e indicação de tratamento”, observa. Quando há muita cera o primeiro pensamento que surge é retirá-la com as famosas hastes flexíveis de algodão. Rita reforça que o uso de cotonóides pode empurrar ainda mais a cera para dentro, agravando a situação. “Normalmente as pessoas acham que não faz mal usar os cotonóides e pensam que realmente conseguem limpar os ouvidos. Na realidade as hastes removem apenas um pouco da camada superior da cera, que fica colada no algodão e o restante continua no canal auditivo, cada vez mais para dentro”,
evidencia. 
Aparelhos auditivos devolvem a audição e a alegria de viver


Dispositivo exige paciência e cuidados para que as vias auditivas reaprendam a ouvir.

Existem várias estratégias utilizadas pelos médicos para ajudar um paciente com dificuldades auditivas voltar a ouvir. O aparelho auditivo é uma delas e é indicado para casos de perda auditiva definitiva, em grau que afete o entendimento dos sons da fala, com ou sem queixa de zumbido. A indicação dos aparelhos auditivos é um procedimento médico e a fonoaudióloga especialista em audição seleciona e adapta os aparelhos no paciente que deve estar com suas expectativas adequadas. “O aparelho auditivo faz parte de uma abordagem terapêutica e exige paciência para que os ouvidos possam aprender a ouvir novamente, sobretudo nos pacientes que estão há muito tempo com a dificuldade auditiva”, explica a otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães, responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.

Segundo Rita, quando as vias auditivas não são estimuladas acabam perdendo a capacidade de processar os sons, fato que contribui para dificuldades de atenção e memória. A dificuldade em ouvir e entender exige maior esforço para a comunicação. Quando a perda auditiva é de longa data, mesmo que o som volte o paciente possui dificuldades para ouvir claramente e compreender os sons, especialmente a fala. “Alguns casos, mesmo após as explicações sobre o uso do aparelho ha necessidade de treinamento para reaprender a ouvir. Além disso, a presença física do aparelho nas orelhas é outro fator que também incomoda no início”, esclarece a especialista.

Com o passar do tempo o paciente sente que o aparelho faz parte do seu corpo e passa a usá-lo o dia todo sem desconforto. Se houver algum incômodo relacionado à altura dos sons o médico deve ser avisado para que sejam feitos os ajustes necessários no dispositivo. “A regulagem garante que o som entre nos ouvidos na altura adequada, sem causar prejuízos para as vias auditivas. Nos primeiros dias o paciente é aconselhado a usar o aparelho por um determinado tempo e em locais que não tenham ruídos em excesso. Os sons devem ser reconhecidos aos poucos”, acrescenta.

Os usuários de aparelhos auditivos devem ficar atentos ao modo como colocam o objeto nas orelhas. É fundamental que o molde de adaptação seja colocado corretamente, evitando que o aparelho machuque a região. “A má colocação ainda pode provocar microfonia, uma espécie de apito contínuo que incomoda a audição. A integração do dispositivo é gradual e no começo muitas vezes o usuário não reconhece sons habituais como sua voz, ruídos da mastigação, da respiração, etc. Por este motivo ser persistente e não se desesperar é fundamental”, destaca. 

Fatores como idade, intensidade e tempo da perda auditiva e a saúde geral influenciam a adaptação ao aparelho. Até as emoções podem afetar a percepção no uso do objeto. “É importante que os pacientes lembrem que, assim como as pessoas que possuem a audição saudável, quem usa o aparelho também deve se concentrar para ouvir corretamente”, observa. 

Rita evidencia que cerca de 90% das pessoas com perda auditiva apresentam queixa de zumbido. A condição de perda auditiva uni ou bilateral provoca diminuição na estimulação sonora nas vias auditivas o que facilita perceber o zumbido. “Os aparelhos auditivos compensam a perda da audição e garantem estimulação constante das vias auditivas, diminuindo a percepção do zumbido”, declara.

O efeito mais positivo do aparelho é a reintegração no convívio social e familiar. Quem possui dificuldades para ouvir acaba se isolando, pois não consegue acompanhar as conversas ou se sente incapaz com o problema. “O uso do aparelho ajuda a restaurar a audição e devolve a alegria de viver. Os relacionamentos familiares ficam muito melhores e o usuário participa intensamente das conversas. A qualidade de vida também aumenta”, enfatiza Rita, que também é coordenadora do Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido de Curitiba (GAPZ).

A especialista lembra que é importante manter o aparelho auditivo sempre limpo e revisado. A limpeza deve ser feita diariamente, com um pano seco e após o uso o objeto deve ser colocado no desumidificador. “O aparelho não pode ser molhado, mas é impossível impedir a umidade devido ao suor e a mudanças climáticas, por isso o desumidificador é fundamental. Outra dica é utilizar apenas pilhas especiais para aparelhos auditivos, aumentando a vida útil do objeto”, finaliza.

Nos dias 27, 28 e 29 de setembro será realizada a segunda etapa da Semana de Comunicação Social do Centro de Estudos de Pessoa e Forte Duque de Caxias (CEP/FDC), com o tema “Mídia e Profissional de Comunicação Rumo a 2030”. O evento será realizado no Forte do Leme, Rio de Janeiro. A primeira etapa aconteceu de 30 de agosto a 1º de setembro e o tema foi “Novas Tendências para a Comunicação Social do Século XXI”.

Verônica Pacheco, diretora e proprietária da Toda Comunicação, participou da primeira fase e considera o evento muito importante para a atualização profissional, formação de networking e a construção de novos aprendizados. “Os palestrantes são ótimos, todos profissionais que entendem do assunto e que tem um extenso currículo, o que os tornam gabaritados para participar do evento. O contato com os participantes também é fundamental”, afirma.

No primeiro dia da segunda etapa os participantes poderão assistir a palestras com profissionais de comunicação do Exército, jornalistas da Rede Globo e publicitários. No dia 28 profissionais do ramo que atuam na Petrobrás, no Pentágono e no Ministério da Defesa e Centro de Comunicação Social do Exército serão os palestrantes. No último dia professores da FGV, ESPM e UFRJ e outros profissionais da Rede Globo, como o Zeca Camargo, compõe o time de convidados para proferir as palestras.

Para Verônica é uma oportunidade imperdível e todos que podem deveriam participar. “Parabenizo a todos os organizadores, pois é um evento gratuito que tem excelente qualidade. É melhor inclusive do que muitos eventos que cobram caro para que os profissionais possam participar. Eu acredito que iniciativas como esta contribuem para o crescimento pessoal e profissional e estimulam a organização de outros do mesmo estilo”, acrescenta.
 

Sites de compra coletiva estimulam o crescimento do setor e turistas conseguem bons descontos.


A internet evolui constantemente e omercado como um todo segue a sua evolução trazendo novidades aos consumidores.As compras coletivas surgiram no Brasil a pouco mais de um ano e o país jáocupa o terceiro lugar mundial no segmento, perdendo apenas para os Estados Unidos e para a França. “Este modo de venda é uma tendência que atinge todas asáreas de mercado. O sucesso das ofertas coletivas se deve principalmente pelafacilidade, agilidade e bons preços”, ressalta Aldo Siviero, vice-presidenteda Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV-RJ).

Estimativas apontam que mais de 41,3milhões de brasileiro já compraram alguma oferta ou usaram sites de comprascoletivas. O número de sites também é grande – mais de 1800, sendo que nosEstados Unidos, país onde este mercado já está consolidado, o número nãoultrapassa os 400. “É um negócio que exige baixo investimento, mas a execuçãonão é tão fácil assim, portanto nem todos sobreviverão a lógica mercantil.Mesmo assim o número de concorrentes é grande”, afirma Siviero, que também é diretordo portal iTrip.

Os sites estão ficando especializadosem determinados segmentos, como estética, gastronomia, eventos e turismo.Apesar do grande número de concorrentes do mesmo ramo favorecer os consumidores– já que estes terão mais opções -, a diversidade acaba gerando transtornos. Osusuários têm que acessar vários endereços eletrônicos para ver quais ofertassão mais vantajosas, desperdiçando tempo. “Por isso o portal iTrip possui umaferramenta que reúne as ofertascoletivas de turismo de vários sites,otimizando a busca dos internautas”, aponta Siviero.

Como o iTrip agrega as ofertasrelacionadas a viagens, passagens aéreas, diárias em hotéis, pousadas e outroslocais de hospedagem e até de pacotes de viagem fica muito mais fácil encontrar os melhores preços para planejar asférias, o fim do ano ou qualquer folga que dê para descansar. “É uma formafácil de pesquisar tudo o que está sendo ofertado para determinado destino eassim escolher a promoção que mais agradar. Nosso objetivo é atender a todas asexpectativas e necessidades dos internautas e este serviço é sem dúvida um dostrunfos do iTrip”, destaca.

Quem acessar o portal iTrip tem a sua disposiçãotodas as informações necessárias para viajar, dicas sobre os destinos nacionaise internacionais, pacotes de viagem com as melhores indicações e orientaçõesque todo viajante deve receber antes de embarcar em suas aventuras. “Osinternautas podem trocar experiências e ler os comentários de quem já foi parao local que ele deseja conhecer. Assim é muito mais seguro escolher o roteiroda viagem, com a garantia de encontrar tudo o que era esperado e não tersurpresas desagradáveis”, acrescenta.


Investir em imóveis é mais lucrativo do que aplicar dinheiro em outras formas de investimento. 

O setor da construção civil gerou 186.224 novos empregos formais no primeiro semestre deste ano, ficando atrás apenas da agricultura, que criou 235.381 postos de trabalho. Os números revelam como o mercado brasileiro estáaquecido, apontando que a demanda é crescente. “Isto se reflete diretamente no segmento imobiliário. Com o surgimento de várias possibilidades para a aquisição de imóveis a demanda aumenta constantemente, mas a oferta não consegue suprir toda a procura”, aponta Bárbara Silva Freitas, diretora financeira e administrativa da Primar Administradora de Bens. 

Com a alta demanda o investimento em imóveis se tornou um bom negócio, especialmente pelos problemas enfrentados no setor como a escassez de terrenos em locais privilegiados. “Além disso, existem os vazios urbanos, espaços no meio da cidade que não estão à venda, mas também não estão sendo utilizados. Muitas vezes o proprietário aguarda uma alta valorização no preço do terreno ou imóvel para então efetuar a venda. O poder público tenta combater estas ações consideradas especulativas, porém nem mesmo a aplicação da legislação é o suficiente”, ressalta. 
Para quem não quer perder tempo – nem dinheiro – a construção de imóveis com a finalidade de obter receita a partir do aluguel é uma boa opção de investimento. Outra alternativa, considerada ainda melhor, é incrementar a renda com a valorização do imóvel. “Comprar um terreno, investir na construção e ter um pouco de paciência pode gerar lucros melhores do que qualquer outra aplicação de renda fixa no Brasil. O momento é ótimo e os eventos esportivos dão um empurrão positivo no cenário”, destaca. 

O crédito imobiliário contribui para o crescimento do setor. A previsão de alta é pequena e o comportamento domercado é considerado normal, já que os preços se acomodam devido à cautela para evitar qualquer surpresa no futuro, como a bolha que estourou em crise nos Estados Unidos. “Mesmo assim as estimativas são muito promissoras. No Brasil as condições, como, por exemplo, as exigências para obter crédito nos bancos, não favorecem furos no mercado, assegurando crescimento sustentável, negócios mais seguros e uma economia saudável”, evidencia. 
A segurança do mercado imobiliário atrai todos os tipos de investidores, desde as grandes empresas eincorporadoras, até mesmo o pequeno investidor, que deseja uma renda estável com a venda do imóvel ou com o aluguel. “Investir em imóveis, terrenos, construções residenciais ou comerciais sempre será um bom negócio. Além do valor das transações serem altas, os imóveis são bem duráveis que se ficarem parados podem dar lucro da mesma maneira, sem muitos riscos de prejuízo”, observa. 

A preferência pelo investimento imobiliário no país tem motivos peculiares ao cenário brasileiro – com a maior taxa real de juros do mundo, mesmo com as oscilações da economia os imóveis apresentam ganhos reais. “A menor liquidez nos ativos também é outro fator que anima os investidores. O imóvel é um bem que pode ser convertido em dinheiro com rapidez e não há grandes perdas significativas do valor total. Sem contar que vários fatores externos influenciam a valorização do bem, como o aumento da infra-estrutura da região onde ele está localizado”, acrescenta. 

No Rio de Janeiro a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o recebimento de grandes eventos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo são acontecimentos que valorizam ainda mais os imóveis. “Com a redução da criminalidade após as UPPs outras regiões cariocas poderão gerar ainda mais lucro para os investidores. O aumento de renda da população, somado ao déficit habitacional resultam em mais lucro para quem aplica seu dinheiro em imóveis”, finaliza. 

Primar Administradora de Imóveis 
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Todas as informações e documentos devem estar por escrito para que nada estrague o período de lazer.

Muita gente já começou a planejar a viagem de fim de ano ou as férias de verão. Com as facilidades da internet, escolher o destino é fácil, já que vários sites, como o portal iTrip, fornecem descrições de diversos lugares turísticos. “O turista deve analisar o local antes de decidir o destino com base no número de acompanhantes e os seus objetivos. Para famílias grandes e com crianças o Ideal é que o lugar tenha atrações para todas as idades, já para os jovens aventureiros o número de exigências é bem menor”, afirma Aldo Siviero, diretor do portal iTrip.


Para facilitar muitos turistas dão preferência aos pacotes de viagem, que proporcionam economia e comodidade. Os pacotes incluem o transporte, a hospedagem, translado e até guias locais. “Alguns pacotes oferecem opções de alimentação, como café da manhã e jantar. Normalmente o almoço é a parte, já que a maioria dos viajantes prefere passar o dia fora do hotel ou pousada para poder conhecer melhor acidade e os pontos turísticos”, destaca Siviero, que também é vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV-RJ).


Antes de fechar o pacote de viagem é recomendado fazer uma consulta sobre a empresa que está oferecendo o serviço. Indicações de amigos e parentes e a consulta aos órgãos relacionados garantem a seriedade da companhia e evitam transtornos. “Uma dica importante é não se iludir com fotos e ilustrações. A internet pode ser uma grande aliada para saber se tudo o que está sendo oferecido realmente existe. Ligar diretamente para todas as empresas envolvidas no pacote de viagem também ajuda a averiguar as informações”, observa.


O roteiro depende do pacote fechado com a empresa. Alguns oferecem passeios em pontos turísticos e até em cidades próximas ao destino escolhido. Depois da contratação, logo após o pagamento, o turista deve receber as datas de saída e chegada e horários das passagens e todos os comprovantes necessários, como a reserva do hotel. “Todas as informações devem estar por escrito. Somente com a documentação correta é que é possível cobrar tudo o que foi contratado. Não se esqueça de anotar os telefones de todas as empresas em caso de emergência”, lembra.


Mesmo quem adquire o pacote de viagem em ofertas coletivas deve ter estes cuidados. Há ainda a possibilidade de adquirir somente a hospedagem nas promoções ou as passagens aéreas. Neste caso é bom reservar com antecedência o que está faltando para viajar. “Deixar para última hora é correr o risco de perder o cupom que foi adquirido e, além de nãoconseguir receber o valor integral, haverá muitos contratempos que podem tornara viagem um problema”, acrescenta.


Saiba mais no site: http://www.itrip.com.br/


Adesão dos moradores e votação em assembleia são fundamentais para que o lixo reciclável seja destinado corretamente.

O lixo é um problema ambiental que atinge o mundo todo. A produção de resíduos é continua e quanto maior é o consumo, mais lixo é produzido. Para minimizar o impacto destes resíduos no meio ambiente a separação de materiais e a coleta seletiva de lixo são fundamentais. “Em algumas cidades alegislação é rígida e prevê punições, como multas, para os moradores que não separarem o lixo corretamente”, afirma Bárbara Silva Freitas, responsável pela área financeira e administrativa da Primar Administradora de Bens.
Os condomínios também tem que se adequar e, mesmo que a legislação não obrigue a separar o lixo, o hábito é importante para contribuir com o meio ambiente e com a economia, já que muitas pessoas se sustentam a partir da coleta e reciclagem de materiais. “Os moradores podem se mobilizar e propor que o lixo seja separado e possa ser recolhido nos dias da coleta seletiva. A proposta deve ser apresentada ao síndico e a todos os outros moradores para que seja votada em assembléia”, ressalta.
Restos de comida, frutas, legumes, verduras e outros itens são considerados lixo orgânico e, portanto, não devem ser colocados para a coleta seletiva. São aceitos apenas vidros, papel, papelão, metais e plástico. “O papel e o papelão devem estar secos e de preferência os materiais devem estar limpos, já que o estado de conservação influencia em seu valor comercial. Garrafas de vidro e de plástico, fracos em geral, jornais, revistas, sacos, latas em geral, brinquedos, sacolas e potes são alguns itens que podem se reciclados”, aponta.
Para que um projeto de separação de materiais possa ser iniciado nos condomínios é preciso analisar alguns fatores. A edificação deve ter um local disponível para armazenar o material até o dia da coleta, são necessários recursos financeiros para fazer a sinalização do local e para a adequação doprocesso, como a compra de latões de lixo específicos. “É fundamental que haja um programa da prefeitura para a coleta seletiva ou pessoas previamente designadas para a venda do material recolhido”, observa.
Se o material for comercializado o recomendado é que os itens sejam colocados em lixeiras coloridas. O azul, por exemplo, é a cor do papel e dopapelão, o vermelho do plástico, o verde do vidro e o amarelo do metal. “Caso o lixo seja destinado a coleta seletiva feita pela prefeitura o ideal é que olixo orgânico seja separado do reciclável e todos os materiais sejam acomodados em sacos de lixo transparentes, que facilitam a visualização, evitando que as embalagens sejam rasgadas para que se saiba o que tem dentro”, destaca.
Os horários e os dias da coleta seletiva são definidos pela companhia responsável pelo serviço em cada cidade. Na cidade do Rio de Janeiro aCompanhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) faz a coleta uma vez por semana e há um dia da semana específico para cada região. “Quem quiser saber qual é o dia da coleta em seu bairro basta acessar o site da Comlurb e procurar pelo nome da sua rua. O síndico deve avisar os condôminos da data e, se possível, distribuir cartazes estimulando o hábito”, acrescenta.
Uma boa dica para que a ideia saia do papel é escolher algumas pessoas e formar uma equipe que ficará responsável pelo programa de separação de lixo. As crianças são as melhores agentes, pois tem criatividade e motivação para lembrar a sua família a importância da coleta seletiva de lixo. “Uma criançapode ser designada síndica mirim e ajudar no trabalho. As outras podem auxiliar e é necessário o acompanhamento dos adultos envolvidos para que os detalhes sejam resolvidos”, finaliza Bárbara.