Processo ajuda no desenvolvimento pessoal e profissional e ajuda a
enfrentar a resistência a mudanças.
Evoluir. Esta é a palavra-chave do coaching, uma metodologia
que reúne um conjunto de ferramentas, modelos e técnicas oriundas
de diversas ciências, como marketing, andragogia, filosofia e
administração. “É um processo que visa levar uma pessoa do seu
estado atual para o estado desejado. O foco e a ação são as bases
do coaching.
Ações sem foco não dão o resultado desejado, assim como o
contrário também é verdadeiro”, explica Bruno Juliani, master
coach, presidente e instrutor da Academia
Brasileira de Coaching
(ABRACOACHING).
O coachee, ou cliente, é convidado a entrar em uma constante
jornada de autoconhecimento, aprimoramento de habilidades e
desenvolvimento pessoal e profissional. O coach,
especialista em coaching,
é quem o ajudará a trilhar este caminho. “Não cabe ao coach
definir o passo a passo deste processo. O próprio indivíduo
terá que identificar as suas necessidades, as possibilidades e
limitações e escolher as direções que proporcionarão os melhores
resultados. O coach atua como agente facilitador, que orienta
o coachee a descobrir seus pontos fortes e aqueles que devem
ser exercitados”, observa.
Juliani ressalta que a abordagem do coaching não tem como
objetivo encontrar as causas dos problemas, mas formas de
solucioná-los de maneira eficaz. O foco é no futuro, ou seja, todas
as ações são direcionadas para as metas que se deseja atingir. “O
coach também ajuda o cliente a visualizar os fatores que
podem limitar a sua atuação na vida profissional ou pessoal e como
superá-los para alcançar patamares ainda mais altos. O processo de
coaching não pode ser imposto a ninguém. O próprio
coachee deve reconhecer que deseja este suporte”, afirma.
É fundamental se comprometer com o coach durante todo o
processo. O sucesso da aplicação do coaching ainda depende
da empatia com o profissional, que deve ser preferencialmente
certificado por uma instituição reconhecida, como a ABRACOACHING.
“A metodologia é aplicada durante sessões que duram, em média,
50 minutos. Os encontros podem ser semanais, quinzenais ou mensais,
conforme a necessidade. Os resultados são efetivos quando o coach
se aprofunda no contexto de vida que levou o cliente a procurar seus
serviços”, diz Juliani.
O coach tem a função de garantir que o cliente acredite em
si mesmo e dê o melhor de si para aprender e evoluir continuamente.
O uso do método em empresas agrega valor, aumenta a produtividade
dos colaboradores que participam do processo e instaura resultados
positivos na organização. “É uma cultura que, quando inserida no
ambiente de trabalho, tem efeitos surpreendentes. No coaching,
o aprendizado é tudo. Pois ao saber o que fazer ao se deparar em
determinada situação, o indivíduo agirá sozinho, sem a
intervenção de terceiros”, destaca.
Outro diferencial do coaching é o apoio para enfrentar
resistências a mudanças. Mudar as ações e a maneira de pensar é
uma das maiores dificuldades do ser humano. Qualquer um, em maior ou
menor grau, resiste a situações que coloquem em risco a zona de
conforto e de segurança. “Todas as mudanças são incômodas, mas
muitas alterações se fazem necessárias para alcançar algo que se
almeje. Um novo carro, um emprego, um filho, um corpo mais bonito ou
qualquer outro desejo implica em renúncias e exige novos
comportamentos”, aponta.
Entre uma sessão e outra, o indivíduo age aos poucos e conquista
objetivos parciais. O feedback funciona como uma forma de
avaliar o que já deu certo e o que deve ser melhorado. Em cada
etapa, o coachee fica mais próximo de atingir a sua meta e
cada resultado fortalece sua motivação. “Com um treinamento
correto e bem aplicado será possível mudar aspectos, ações e
comportamentos da vida para atingir o sucesso e viver de maneira mais
equilibrada, satisfatória e próspera”, finaliza o especialista.
Academia Brasileira de Coaching
Bruno Juliani - Diretor Geral|Master Coach