Com imóvel alugado é mais fácil aceitar propostas de
emprego ou estudo em outras cidades.
O velho dilema
entre a compra ou o aluguel de um imóvel ainda permeia a vida de muitos
brasileiros. Em alguns momentos os números da venda de edificações aumentam, em
outros é o aluguel que fica mais atrativo. A decisão leva em conta diversos
fatores, inclusive elementos que extrapolam os aspectos financeiros. “A renda
familiar será um fator decisivo, mas as vantagens e desvantagens das duas
opções também pesam na balança”, observa Carlos Samuel Silva Freitas,
responsável pelo departamento comercial e de locações da empresa PRIMAR
Administradora de Bens.
A compra de um
imóvel é um negócio que marca a vida financeira por um longo período. Se for
mal planejado, o financiamento pode comprometer a renda, atrapalhando o orçamento
e prejudicando o comprador. Carlos Samuel afirma que dificilmente a compra é
feita à vista. “As pessoas têm dificuldade para poupar dinheiro e comprar o
imóvel, principalmente porque o valor total é muito alto. O financiamento surge
como uma alternativa para adquirir o bem mais rapidamente e assim o comprador
se obriga a pagar as parcelas”, explica.
As famílias nas
quais os membros provedores, o pai e a mãe, possuem estabilidade na vida
pessoal e profissional e não tem planos de mudar de cidade são as mais
indicadas para a compra de uma casa ou apartamento. “O imóvel financiado exige
um longo vínculo, de 10, 20, 30 anos. As vantagens de encarar o negócio é a
possibilidade de ter uma moradia fixa, já que as mudanças afetam a vida social
e a mobilidade da família, e o dinheiro pago nas prestações é uma forma de
investimento – no final, o patrimônio será do comprador”, aponta.
Quem não gosta de
ficar dependendo de terceiros também pode optar pela compra. Sem contar que o
financiamento permite planejar o orçamento a longo prazo, tendo em vista que os
valores das parcelas são previsíveis. “O problema são os juros embutidos nas
prestações. O valor cobrado depende do momento financeiro do país. Para reduzir
os juros, o ideal é dar uma boa entrada para a compra. Mas é bom lembrar que
será preciso mais dinheiro para quitar os custos com a escritura, taxas
administrativas e outras despesas”, acrescenta.
O aluguel é a opção
mais recomendada para quem precisa de flexibilidade. Mesmo tendo que cumprir o
período delimitado no contrato, é muito mais fácil trocar de moradia, cidade,
estado ou até país quando o imóvel é alugado. “Caso o inquilino tenha urgência
em encerrar o contrato, basta pagar a multa pré-estabelecida e fazer a mudança.
Profissionais recém-formados, casais sem filhos e pessoas que moram sozinhas
tem mais liberdade para dar continuidade aos estudos ou aceitar novos desafios
na carreira profissional”, ressalta o especialista.
Os casais com
filhos e as famílias que agregam vários parentes também podem se dar bem com o
aluguel. Se a residência ficar pequena ou grande para as necessidades
familiares, é só escolher outro que seja mais adequada a nova realidade. “A
moradia fixa acaba impedindo ou adiando esta adequação. O aluguel ainda serve
como um apoio durante o tempo de reflexão sobre qual o melhor imóvel para
comprar. Quem pensa que alugar é perder tempo ou dinheiro, está enganado. Tudo
depende das variáveis do negócio e do objetivo”, acredita.
Morar em um local
mais badalado ou em uma casa com padrão mais alto fica mais fácil quando o
imóvel é alugado. Em muitos casos, o valor para a compra de um bem excede o
poder financeiro e os gastos com a manutenção do imóvel podem inviabilizar o
negócio. “O proprietário é o responsável pela conservação de vários elementos
da edificação, desde que não tenham sido danificados por mau uso do inquilino. Normalmente,
o pagamento do aluguel compromete 30% da renda e os reajustes são semestrais ou
anuais”, finaliza Carlos Samuel.
Primar Administradora de Imóveis
Fone: 21 3297-8675 / 3297-8666/3431-5454
Endereço 1: Rua Arquias Cordeiro, N° 324, grupo 212, Méier, Rio de Janeiro – RJ.
Endereço 2: Rua Dalcídio Jurandir, 255, loja 125, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ.