Caixas
de som potentes e trios elétricos podem lesionar os ouvidos e causar zumbido e
surdez.
A
festa mais popular do Brasil – e o feriado mais esperado do ano – está
chegando. No carnaval a ordem é viajar, se divertir e dançar muito nas baladas,
nas ruas com os trios elétricos e nos shows. O problema é a altura do som
transmitido pelas caixas de som, que sempre são elevados e superam o limite
máximo de ruído recomendável para a audição. “Os ouvidos são sensíveis aos sons
e o excesso de barulho, tanto na intensidade quanto no tempo exposição, podem
causar lesões irreversíveis no órgão”, explica a otorrinolaringologista Rita de
Cássia Cassou Guimarães.
De
acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia
Cérvico-Facial (ABORL-CCF), o ouvido humano suporta sons até 85 decibéis (dB),
mas a aparelhagem de som utilizada no carnaval pode produzir sons acima de 120
dB. “As consequências podem surgir logo após o término da exposição ao ruído.
Os sintomas são sensação de pressão nos ouvidos, zumbido, dificuldades de
compreender a fala por causa do rebaixamento auditivo e desconforto com sons
intensos”, explica a especialista, mestre em clínica cirúrgica pela
Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O
ruído de um trio elétrico é superior ao barulho de um avião ao decolar, som ao
qual uma pessoa não pode ficar exposta por mais de sete minutos por dia. Mesmo
que os sintomas apresentados logo após a exposição desapareçam, as células
auditivas ficam lesionadas e os efeitos irão aparecer com o passar do tempo.
“Os danos à orelha interna são irreversíveis e se ocorrer a morte das células
da região a audição fica prejudicada permanentemente, já que o organismo não
consegue produzir novas células saudáveis”, esclarece Rita, que também atua
como otoneurologista.
Dados
da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia (SBOL) apontam para um aumento
nos casos de zumbido, perdas auditivas e surdez na época do carnaval. A
poluição sonora ainda pode causar distúrbios do labirinto, ansiedade,
nervosismo, aumento da pressão arterial, úlceras e gastrites. “O ruído sem
controle é muito nocivo para a saúde, pois a audição é fundamental na interação
do indivíduo com as outras pessoas e com o meio ambiente”, observa a médica,
responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de
Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.
E
não é só os trios elétricos que podem prejudicar a audição. Os foliões, músicos
e dançarinos estão expostos a vários riscos nas quadras de escolas de samba,
clubes e outros locais fechados. Para aproveitar a festa sem preocupação é
preciso tomar alguns cuidados que ajudam a preservar a audição. “O ideal é
ficar a no mínimo 10 metros das caixas de som e utilizar protetores
auriculares, que auxiliam a minimizar o impacto do barulho nos ouvidos. Mesmo
quem trabalha no carnaval deve se proteger e as crianças necessitam de cuidados
redobrados”, ressalta.
Com
o protetor auricular é possível ouvir a música em um volume aceitável, mas
mesmo assim o tempo de exposição deve ser observado. No nível máximo
recomendado, 85 dB, o indivíduo deve ficar exposto no máximo por oito horas,
sendo necessário uma longa pausa para o descanso dos ouvidos. “Nesta altura dá
para ouvir a voz de uma pessoa que está próxima. É essencial que as pessoas
tenham em mente que quanto mais forte for o som, menor deve ser o tempo de exposição”,
destaca Rita, coordenadora do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido de
Curitiba, o GIPZ Curitiba.
Segundo
Rita, existem vários tipos de protetores auriculares disponíveis no mercado. Os
protetores intra-auriculares, que são colocados dentro do canal auditivo
externo, podem ser de espuma ou de silicone, com filtros de oitava específicos
para músicos. A médica lembra que é importante verificar a proteção oferecida
por cada produto. “No caso de haver perda auditiva e zumbido é preciso buscar
ajuda médica. Atualmente existem vários tratamentos para o zumbido, como o
Neuromonics, uma nova estratégia utilizada na terapia sonora. O método tira o
foco de atenção do zumbido, induz o relaxamento nos momentos de maior incômodo
e o paciente sente que tem controle sobre o ruído”, acrescenta.
Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009)
Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR
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