Zumbido, tontura e
vertigem também podem estar relacionados às disfunções da articulação.
Dores ao
movimentar o pescoço, dor de cabeça, sensação de cabeça oca, ansiedade e
depressão são sintomas comuns em pacientes com problemas nas articulações
temporo-mandibulares (ATMs). De acordo com o ortodontista e ortopedista facial
Gerson Köhler, as disfunções das articulações temporo-mandibulares (DTMs)
afetam aspectos otoneurológicos do organismo. “A otoneurologia é uma área da
otorrinolaringologia que se dedica aos distúrbios da audição, do equilíbrio
corporal e suas relações com o sistema nervoso central”, explica o
especialista, que atua na Köhler Ortofacial.
Existem diversas causas
que podem levar as disfunções das ATMs, como hábitos parafuncionais –
provocados por problemas psicológicos-, ansiedade, estresse, apertamentos inadequados,
mastigação incorreta e alterações dentárias ou nos discos da articulação. “Esta
é uma articulação craniofacial, complexa, e que também pode apresentar
problemas funcionais se houver traumas por acidentes de trânsito, postura
incorreta do corpo, batidas na região do queixo e alterações - ou hábitos
viciosos - na oclusão dentária. A sensações dolorosas das DTMs podem -
inclusive - se irradiar para a cabeça, pescoço, ombros e braços”,
acrescenta.
Mesmo com
inúmeros estudos sobre o assunto, os pesquisadores e profissionais da saúde
ainda não conseguiram identificar a exata relação entre as DTMs e os sintomas
otoneurológicos. É comum encontrar pessoas portadoras de DTMs com queixas como
zumbido, tontura, vertigem, dores de ouvido e sensação de ouvido cheio.
“Pesquisas científicas apontam que estes sintomas afetam mais as mulheres a
partir dos 40 anos de idade. É fundamental que o paciente busque um tratamento
interdisciplinar, que envolve especialistas de diferentes áreas da saúde”,
ressalta.
A principal função das
ATMs é controlar a abertura e o fechamento da boca. Esta articulação -
bilateral e complexa - ainda tem a capacidade de se movimentar para frente,
para trás e para os lados. A ATM é envolta - entre outros - pelo masseter, um
dos músculos mais poderosos do corpo, apesar de seu tamanho, e que atua na
mastigação. “O excesso de contração muscular provoca bruxismo e apertamento de
dentes. O masseter pode chegar a exercer quase meia tonelada de força,
carga suficiente para destruir - ou injuriar seriamente - as estruturas
dentofaciais”, observa Gerson, professor convidado da pós-graduação da
Universidade Federal do Paraná (UFPR) desde 1988.
Juarez Köhler,
ortodontista e ortopedista facial que compõe a equipe interdisciplinar da
Köhler Ortofacial, destaca que as DTMs (disfuncões temporomandibulares)
são consideradas as causas mais comuns de dor de ouvido por motivo
não-otológico, ou seja, que não possui ligação direta com a audição. “Este
fator pode dificultar o diagnóstico correto, prolongando e agravando o quadro.
Sensibilidade ao toque das ATMs e dos músculos mastigatórios, dores, ruídos nas
articulações e alterações na dinâmica mandibular indicam a presença das DTMs”,
observa Juarez, que atua de maneira interdisciplinar em distúrbios do sono.
Gerson, que é também
especialista em ortopedia funcional dos maxilares, destaca que o diagnóstico
precoce é fundamental, já que as DTMs comprometem as ATMs e também as áreas
próximas às articulações. “O indivíduo pode ser submetido a vários exames,
conforme os sintomas apresentados. Em casos em que há a existência de queixas
otoneurológicas (o zumbido é o exemplo mais típico) são realizados exames
otorrinolaringológicos, exame das ATMs, audiometria total limiar,
imitanciometria e exame odontológico. O paciente também deve responder a um
questionário, que possui perguntas sobre os sinais e sintomas das DTMs”,
afirma.
Questionado sobre o
tratamento das DTMs, Juarez declara que existem várias estratégias e a melhor
escolha deve ser feita a partir do consenso dos especialistas envolvidos e da
disposição do paciente. Entre as técnicas indicadas estão o uso de dispositivos
intra-bucais, correções ortodônticas, analgésicos, anti-inflamatórios e
relaxantes musculares. “A equipe deve ser composta por ortopedistas, ortodonstidas
e especialistas em ATM. Os sintomas otoneurológicos exigem outras intervenções,
sempre prescritas por um médico otorrinolaringologista”, finaliza.
Doutor
Gerson Köhler (CRO 3921 – PR)
Especialista
em Ortodontia e Ortopedia Facial
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