A cura que vem do chão

Geoterapia utiliza a terra para tratar enfermidades e promover o equilíbrio do organismo.

 Há muito tempo atrás os povos antigos já utilizavam a argila no combate a doenças e para o alívio de dores no corpo. Estudos comprovaram o poder da terra na recuperação do tecido celular humano devido as suas ações anti-inflamatórias, anti-sépticas e seu poder de cicatrização. “A principal vantagem da argila é que ela é 100% natural, sem efeitos colaterais ou contra-indicações”, destaca Paulo Edson Reis Jacob Neto, presidente do Sindicato dos Terapeutas do Estado do Rio de Janeiro (SINTER-RJ).
Ao ser exposta constantemente aos raios solares a argila adquire a energia solar, o que – segundo os estudiosos – tem relação com as propriedades regeneradoras e curativas. “A terra ainda é energizada pelo campo magnético vibratório do planeta, a chamada energia magnética, e pela estrutura da região, ou seja, a formação geológica, idade do solo e de suas camadas, o tipo de solo, o clima e até mesmo a quantidade de poluentes presentes”, esclarece.
Na Geoterapia os terapeutas utilizam, além da argila, pedras e cristais que auxiliam o tratamento. A composição química e geológica destes elementos determinam as suas características, já que o solo os influenciam diretamente. “Os metais e minerais presentes na terra possuem propriedades terapêuticas que são benéficas para o tratamento de perturbações emocionais e físicas. O objetivo é restaurar o equilíbrio do corpo e da mente”, explica.
Entre os minerais presentes nos elementos estão o magnésio, eficaz no tratamento de diabetes, osteoporose, doenças circulatórias, cardíacas, de rins, depressão e disfunções sexuais. “O zinco, o cobre e o manganês também atuam em problemas relacionados aos ossos. O crómio estimula o metabolismo e a sílica é indicada no tratamento de problemas respiratórios e vasculares e do sistema nervoso”, pontua o terapeuta.
A Geoterapia estimula a eliminação de toxinas pelo organismo e os líquidos intracelulares, que são substituídos por minerais essenciais. Paulo observa que o material utilizado no tratamento é especial para este fim, ou seja, não adianta pegar qualquer ‘barro’ e colocar no corpo. “Uma das técnicas da Geoterapia é aplicar a argila – no seu estado mais puro - diretamente sobre a pele. O corpo fica coberto pelo barro e um pano é colocado em cima até que a substância seque por completo”, acrescenta.
A aplicação de argila diretamente sobre a pele é utilizada principalmente para o tratamento de artrite, reumatismo e dores musculares. Para a aplicação em regiões como o fígado, estômago ou útero a sessão deve ser realizada duas horas antes ou depois de uma refeição. “Também é possível fazer compressa com a argila. A diferença é que o material fica menos consistente, já que é diluído em água”, observa o profissional.
Uma técnica muito difundida é o famoso banho de lama. O banho é preparado em uma banheira específica, com uma argila preparada especialmente para ocasião. “O paciente deve ficar imerso de 20 a 30 minutos. Os banhos são indicados principalmente para aliviar a tensão e o estresse, tranquilizar o sistema nervoso e eliminar toxinas que prejudicam o organismo. A geoterapia pode ser associada a outras terapias naturais, como a auriculoterapia e reflexologia”, aponta.
As pedras e cristais são escolhidas de acordo com a sua forma, cor, luz que reflete e a atração. O terapeuta conversa com o paciente e então indica as pedras que trarão mais benefícios de acordo com a situação. “Elas são utilizadas principalmente pelo seu poder de alinhar os sete chakras, nome dados aos centros de energia presentes no organismo. Os cristais e pedras normalmente são usados em sessões de meditação”, acrescenta.
Serviço: Sindicato dos Terapeutas do Estado do Rio de Janeiro
SINTER-RJ, órgão representante dos Terapeutas Naturistas do Estado do Rio de Janeiro
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