Anestesia possibilita cirurgias sem dor


Medicamentos são capazes de bloquear os estímulos dolorosos e imobilizar áreas específicas ou todo o corpo.

No dia 16 de outubro é celebrado o Dia do Anestesiologista, profissional formado em medicina com especialização na área de anestesia. A principal função do anestesiologista é possibilitar a realização de um procedimento cirúrgico sem que o paciente sinta dor. “A palavra anestesia se refere a um estado de ausência completa de qualquer sensação, inclusive a dolorosa. Sem a anestesia, as intervenções cirúrgicas seriam inviáveis”, ressalta o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
O médico anestesista aplica a substância anestésica e também é responsável pelo monitoramento das funções vitais do paciente, como respiração, batimentos cardíacos, temperatura corporal e pressão arterial. O acompanhamento garante que estas funções se mantenham normais ou sejam estabilizadas caso haja alguma alteração. “É recomendado realizar uma consulta pré-anestésica, na qual o anestesiologista irá avaliar o tipo de anestesia mais indicada de acordo com a histórica clínica, exames físicos e complementares do paciente, o tipo de cirurgia e o tempo operatório”, explica.
O uso de medicamentos e a ingestão de chás e suplementos alimentares devem ser informados na consulta pré-anestésica. Outros dados importantes são alergias relacionadas a alimentos e a remédios. “As técnicas modernas e o conhecimento aprofundado do anestesista minimiza ao máximo os riscos da anestesia. Porém, os riscos são maiores em casos de cirurgias de grande porte, intervenções de longa duração, condições clínicas ruins do paciente ou ausência de preparo do pré-anestésico”, destaca Pacheco, mestre em Princípios da Cirurgia utilizando o laser.

Conheça os tipos de anestesia usados em procedimentos cirúrgicos
A anestesia pode ser geral, regional – que inclui a raquidiana, a peridural ou o bloqueio de nervos periféricos - ou local. A anestesia geral é indicada para cirurgias na cabeça, pescoço, abdômen, tórax e intervenções neurológicas, cardíacas ou em crianças. O paciente fica inconsciente, imóvel e não é capaz de sentir dores. “Os medicamentos podem ser aplicados diretamente na veia, por meio de inalação ou por ambas as técnicas”, esclarece o médico, proprietário e diretor da Clínica Michelangelo de Cirurgia Plástica, localizada em Curitiba (PR).
Na anestesia regional, apenas algumas partes do corpo são afetadas pela medicação. Para anestesiar os membros inferiores e parte do abdômen é usada a anestesia raquidiana, com aplicação da substância nas costas. Para bloquear determinados nervos, é indicada a anestesia peridural. O anestésico é aplicado próximo aos nervos responsáveis pela transmissão da sensação dolorosa, na região das costas. “O que difere a raquidiana da peridural é a quantidade de medicamento utilizado, o local de aplicação e a agulha”, aponta o cirurgião.
Se for necessário bloquear nervos periféricos, o anestesiologista irá administrar a medicação somente ao redor dos nervos situados no local onde será feita a cirurgia. A anestesia local é semelhante, porém não ocorre o bloqueio de um nervo específico e sim de uma área do corpo. “Cada anestesia possui suas peculiaridades e somente o médico anestesista é capaz de decidir a melhor opção. O paciente deve seguir todas as orientações antes da cirurgia para que a anestesia tenha sucesso, especialmente as recomendações acerca do jejum de alimentos sólidos e líquidos”, acrescenta.

Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715)

Cirurgião Plástico

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