Plástica minimiza linhas de expressão e rejuvenesce o rosto


Frontoplastia levanta as sobrancelhas, reduz as rugas e elimina o aspecto cansado da face.

As expressões faciais demonstram o humor, o estado de espírito e os sentimentos de uma pessoa. Raiva, alegria, tristeza, surpresa ou preocupaçãoo algumas emoções que podem ficar estampadas no rosto. Com o envelhecimento, os movimentos dos músculos deixam marcas na face e a pele, com menos elasticidade e colágeno, não consegue mais disfarçar as rugas e as linhas de expressão. “O rosto fica com um aspecto cansando e um olhar mais triste, especialmente quando as sobrancelhas não estão posicionadas corretamente”, aponta o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco.
Além do processo de envelhecimento, os fatores genéticos também favorecem o surgimento das linhas de expressão na testa. Pessoas que movimentam os músculos faciais em excesso ao se comunicar têm ainda mais chances de ficar com marcas no rosto. “O aumento de rugas está ligado à deterioração da musculatura facial. A cirurgia plástica é uma boa alternativa para recuperar esteticamente a face, elevar a auto-estima e restaurar a auto-confiança, afinal, o rosto é o  cartão de visitas de qualquer pessoa”, ressalta Pacheco, mestre em Princípios da Cirurgia utilizando o laser.
As rugas frontais, os chamados ‘pés-de-galinha’ e o caimento dos supercílios podem ser corrigidos com a frontoplastia. A técnica é indicada para o rejuvenescimento facial e pode ser associada à cirurgia na pálpebra. “A operação reduz as rugas frontais e reposiciona as sobrancelhas, promovendo um aspecto mais natural e um semblante menos marcado. A elevação do supercílio traz muitos benefícios estéticos para homens e mulheres que desejam parecer mais jovens”, afirma o médico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Existem duas técnicas principais de frontoplastia – a clássica e a endoscópica. No procedimento tradicional, o paciente tem seu cabelo amarrado para trás com uma faixa de borracha. Após a aplicação da anestesia, é realizada uma incisão que tem início na região acima da orelha e percorre o topo da cabeça. “O corte é feito em uma linha acima do cabelo, para permitir que as cicatrizes fiquem escondidas pelos fios capilares. A pele da testa é levantada, o excesso é retirado e os músculos são tracionados. O cirurgião trabalha de maneira cuidadosa durante todo o procedimento”, explica.
Para realizar a frontoplastia endoscópica, o profissional faz pequenos cortes, de aproximadamente cinco centímetros, no couro cabeludo. O especialista tem o auxílio de uma câmera de vídeo para visualizar com mais precisão a área que está sendo operada. “A câmera, embutida em um lápis cirúrgico, mostra quais tecidos e músculos devem ser removidos ou levantados. Com um instrumento específico, o cirurgião faz o procedimento, sutura as incisões e o rosto do paciente é lavado para evitar infecções e a cabeça é enfaixada com ligaduras”, esclarece.
A frontoplastia endoscópica é uma técnica menos invasiva e por isso é mais vantajosa do que o procedimento tradicional. A cirurgia tem a duração de duas horas e a anestesia normalmente é local com sedação. Na primeira semana do pós-operatório é indicada a realização de sessões de fisioterapia com o objetivo de otimizar os efeitos da drenagem linfática. “A operação endoscópica provoca menos desconforto, coceira e dormência no local das incisões e o nível de inflamação é bem menor comparado ao da cirurgia clássica”, enfatiza.
Pacheco acrescenta que os candidatos ideais para a frontoplastia são pessoas com idade entre 40 e 60 anos, fase em que as marcas de expressão e as rugas se desenvolvem com mais intensidade. Isto não impede que adultos mais jovens se submetam ao procedimento cirúrgico. “O cirurgião deve avaliar cada caso de maneira individual e indicar a solução mais adequada e menos invasiva para o paciente. As consultas iniciais são fundamentais para planejar adequadamente a estratégia que será adotada”, finaliza o médico, proprietário da Clínica Michelangelo de Cirurgia Plástica, em Curitiba (PR).

Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715)
Cirurgião Plástico
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