Cirurgia deixa mães mais jovens

Plástica minimiza rugas e flacidez do rosto e do pescoço, com efeito natural.

No dia 13 de maio, todas as mães serão homenageadas por seus filhos, maridos, familiares e amigos. Mais do que carregar um bebê em seu útero, as mulheres que recebem este título são pessoas que deram amor, carinho, atenção e até a sua própria vida em prol de outro indivíduo. As rugas e marcas de expressão revelam as preocupações de qualquer mãe. “O envelhecimento evidencia ainda mais os traços deixados na pele. Uma das alternativas para as mães continuarem bonitas e jovens é a intervenção cirúrgica”, afirma Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico.
Pacheco explica que a atual tendência da plástica é manter a naturalidade. O objetivo não é negar a idade e sim parecer mais jovem. As mulheres devem usar a medicina ao seu favor e evitar os exageros para não correr o risco de ficar com o rosto repuxado e parecerem ainda mais velhas. “O papel do médico, mais do que executar a cirurgia, é orientar os pacientes. O profissional deve ser experiente e ter bom senso para saber quando a plástica é necessária e quando não é”, esclarece o especialista, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Há alguns anos, as intervenções cirúrgicas com objetivo estético eram mais invasivas, deixavam cicatrizes maiores e mais visíveis e nem sempre os resultados eram satisfatórios. Hoje, com a ajuda da tecnologia e dos estudos científicos, a cirurgia plástica é mais eficaz. “Antes a cirurgia para rejuvenescimento do rosto, por exemplo, deixava uma grande cicatriz no couro cabeludo e a aparência ficava estranha. Atualmente, a pele é puxada de forma mais suave para proporcionar um efeito mais natural e a marca da operação é praticamente imperceptível”, conta.
Para deixar o rosto mais jovem, a cirurgia mais indicada é a ritidectomia. Além de eliminar a pele flácida da face, mandíbula e pescoço, a intervenção retira o excesso de gordura e reposiciona o tecido que cobre a musculatura da região. O procedimento é recomendado para pessoas com mais de 40 anos. “Para não denunciar o procedimento e ficar o mais próximo do natural, o cirurgião pode deixar algumas rugas mais superficiais e que não comprometem a aparência. As pessoas querem ficar bonitas e parecem normais”, enfatiza.
O tempo de duração da ritidectomia varia conforme as alterações que serão feitas na face do paciente. O local da incisão depende da estrutura facial do indivíduo e da técnica que será utilizada pelo médico. Geralmente, o corte é feito acima de linha do cabelo e das têmporas e se estende até uma faixa de transição entre o rosto e a orelha. “A incisão passa por trás do lóbulo da orelha e termina na parte de baixo do couro cabeludo. A pele é separada da gordura e do músculo e o tecido adiposo é retirado para melhorar o contorno da região. A parte muscular é reposicionada, a pele é puxada novamente e os excessos são removidos”, explica.
Após a operação é comum o paciente apresentar equimose temporária, inchaço, dormência e hipersensibilidade da pele em algumas áreas. A derme também fica com um aspecto áspero e seco. Estes fenômenos são temporários e desaparecem naturalmente. “Os curativos são secos e a área exposta não pode ser umedecida se houver a colocação de drenos. Para reduzir o edema nos olhos é recomendada a aplicação de compressas de algodão molhados em água fria. Se o paciente sentir dores no pós-operatório, o médico poderá indicar a ingestão de analgésicos”, declara.
O especialista aponta que não é possível transformar um rosto de 40 anos em outro de 20. Isto é uma utopia. Mas a ritidectomia é uma intervenção que promove resultados satisfatórios, deixando a face mais jovem de uma forma natural. “O resultado é definitivo, mas o procedimento não é capaz de retardar o processo de envelhecimento. Outras intervenções podem ser necessárias para complementar os efeitos obtidos na primeira cirurgia, sempre com a orientação do cirurgião plástico responsável pelo paciente”, finaliza Pacheco, mestre em Princípios da Cirurgia utilizando o laser.

Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715)
Cirurgião Plástico
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